terça-feira, 27 de janeiro de 2009

áudio-livros?

soundshelf - metáfora pertinente, considerando o espaço cada vez mais reduzido dos habitats e as tendências do 'consumo' da palavra.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Obrigado, LG


Provavelmente está a ler estas linhas num ecrã de computador e, de uma maneira ou outra, é um(a) dependente da tecnologia. Mas, o mais certo é só se lembrar disso quando algo correr mal – foi o que me aconteceu!

O ecrã, com 2 anos e qualquer coisa de vida (19”, caríssimo, então), lembrou-se de não dizer mais o que pensava e de me deixar no escuro. Telefonema para o vendedor e, “não”, que não havia nada a fazer, pois os ecrãs dessa marca só tinham 2 anos de garantia. Telefonema directo para o construtor logo de seguida, pois nunca se deve aceitar uma derrota sem ir à luta, e eis que afinal o “não” se transforma em “sim”. De facto, presentemente a garantia é de 2 anos mas, à data de compra, era de 3, pelo que, “claro, tratamos disso”. E para quê esta lenga-lenga? Para fazer promoção ao serviço, fabuloso, da LG. Após uma conversa rápida ao telefone, prometeram e cumpriram mais do que era suposto e por isso merecem muitos e bons clientes. Prometeram que vinham levantar o ecrã, e um dia mais tarde foi o que sucedeu. Prometeram alguns dias para entrega do ecrã reparado, e foi o que se verificou. Prometeram que não teria qualquer custo, e mais uma vez foi o que aconteceu.

Votos de muitas LGs à nossa volta.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Sol e Livros, em Portugal


Esta semana, Lisboa deveria acolher um Encontro Internacional de um (muy) grande grupo editorial, mas – malfadada crise – na véspera teve de ser adiado. Aproveite-se então a má notícia para uma sugestão, pois este blogue exige optimismo.

Tal é a preocupação com a feira do livro (que afinal será no local do costume e com o grupo Leya de novo adornado distintamente), que não se trabalhou algo como os destinos Sol e Livros em Portugal – para atrair quer eventos profissionais quer turistas inspirados nos livros que leram ou de que ouviram falar. Dois exemplos simples para que se perceba a ideia:
  • Organizar e profissionalizar roteiros tais como o que o José Rodrigues dos Santos desenvolveu com jornalistas americanos, aquando da publicação do seu livro nos EUA, mostrando alguns dos ‘exóticos’ locais por onde se desenvolve a trama da sua obra;
  • Complementar o que de forma tão interessante se faz em Ler Por aí… (www.lerporai.com/normal.php?pagina=pesquisa), apresentando, em múltiplos idiomas, programas turísticos relativos a obras portuguesas traduzidas.

APEL, Secretaria de Estado do Turismo, TAP, grandes Editores, … vamos a isso?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Não lhe chamemos recessão!

«Don't think of our current economic crisis as a recession. Instead, think of it as a recalibration.

Everything is different now.

If you think of it as a recession, you may be tempted to "hunker down" and wait for the economy to cycle back.

If you think of it as a recalibration, you will be motivated to focus on what you have to do differently, since everything is different now.

One thing I'm convinced of is that the world I am working in today is different from any world I have ever done business in. The world has been reset. We can no longer look at the "LY" column on reports to use last year as a benchmark for what will happen this year.»

Steve Yastrow

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Depois dos Balanços, eis um 'Balancete' do sector do livro em Portugal, em 2008

«Os editores eram um par de pitorescos cidadãos chamados Barrido e Escobillas. Barrido, baixo, rechonchudo e sempre com um sorriso untuoso e sibilino nos lábios, era o cérebro da operação. Vinha da indústria salsicheira e, embora não tivesse lido mais do que três livros na vida, incluindo o catecismo e a lista telefónica, possuía uma audácia proverbial para cozinhar os livros de contabilidade, que adulterava para os seus investidores com alardes de ficção que já teriam querido rivalizar com os dos autores que a casa, tal como Vidal havia prenunciado, burlava, explorava e, em última análise, deixava cair na valeta quando os ventos eram contrários, o que mais cedo ou mais tarde acabava sempre por acontecer.
Escobillas desempenhava um papel complementar. Alto, magro e de aspecto vagamente ameaçador, formara-se no negócio dos serviços fúnebres e sob a reles água-de-colónia com a qual lavava as suas partes pudendas deixava atrás de si um leve fedor a formol que punha toda a gente com os cabelos em pé. A sua função era basicamente a de capataz sinistro, de chicote na mão e disposto a fazer o trabalho sujo para o qual Barrido, devido ao seu temperamento mais risonho e à sua estrutura não tão atlética, apresentava menos aptidão. O ménage-à-trois completava-se com a sua secretária de direcção, Herminia, que os seguia para todo o lado como um cão fiel e a quem todos chamavam Veneno porque, apesar do seu aspecto de mosquinha morta, era tão de fiar como uma serpente cascavel no cio.»

Carlos Ruiz Zafón in O Jogo do Anjo, publicado em Portugal pela LEYA.

p.s. Não se garante que qualquer semelhança com a realidade seja mera coincidência!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O mercado real (dos investimentos) e o mercado das expectativas (da especulação)

“In the Real Market of business, real companies spend real money and hire real people and invest in real capital equipment, to make real products and provide real services. If they compete with real skill, they earn real profits, out of which they pay real dividends. But to do so demands real strategy, real determination, and real capital expenditures, to say nothing of requiring real innovation and real foresight.
In the Expectations Market, by contrast, prices are set, not by the realities of business just described, but by the expectations of investors. Crucially, these expectations are set by numbers, numbers that are to an important extent the product of what our managements want them to be, too easily managed, manipulated, and defined in multiple ways. What is more, we not only allow but seemingly encourage chief executives, whose real job is to build real corporate value, to bet in the expectations market, where their stock options are priced and exercised."

Roger Martin, (dean na Rotman School of Business, Universidade de Toronto)

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Há vida para além dos números

«Not everything that counts can be counted, and not everything that can be counted counts.»

Albert Einstein

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Casa Alberto «Carneiro»


O caso do novo heterónimo de Fernando Pessoa ou do revisor ainda de férias?

(é preferível errar no início do ano que errar durante o ano todo!)

Frio 2

O ano começa e, de imediato, uma árvore destaca-se na floresta.

Frio



Começando com este frio, o ano só pode melhorar!